Finais de Ano - Doce / Amargo

Neste período do ano somos inundados pelo mar de sentimentos que chamamos de espírito natalino. As ondas desse mar nos açoitam de várias formas.

Há aqueles que podem ver encanto de ver os filhos sorridentes, esperançosos e felizes, sabendo que Papai Noel virá e trará consigo seu presente, que há muito era esperado. Muito mais do que isso, a expressão de felicidade ao vê-los com seus presentes em mãos, alguns com sorrisos indescritivelmente lindos, que chegam a nos tirar lágrimas.
Outros sentem uma alegria explosiva no peito, vontade de abraçar tudo e todos, vontade de desfazer as pequenas intrigas que foram semeadas ao longo do ano, mas que suas raízes não são fortes o bastante para superar o peso significativo da felicidade. E abraçar e amar a tudo e a todos, e viver a tão chamada magia do Natal.

Mas os que me preocupam, e para os quais direciono este post, são para aqueles os quais a tristeza bate a porta em épocas de final de ano. São um tipo específico os quais a alma dói. Sentem um gosto amargo, um aperto inexplicável no peito como se fossem  os únicos habitantes do planeta, apenas eles, sozinhos na camada da esfera planetária. Mesmo que rodeados de outras pessoas, mesmo nas festas ou com amigos, dentro deles, sabem intimamente, que tem um vazio que não se explica.

Em um recado simples, curto e objetivo, darei uma única chance para estes descobrirem algo que ainda não conhecem, tão bom que ao fazer pela primeira vez, nunca mais deixarão de fazer.

- Busque a felicidade dos outros.
Faça a felicidade das crianças que teriam suas fantasias e esperanças em pedaços, com algo simples, muitas vezes algo que o valor financeiro para você é irrisório.
Lembre-se dos idosos... não é preciso muito para vê-los com uma expressão de gratidão no rosto, apenas ouça-os, faça companhia.
Não se esqueça daqueles que não poderão sair, ir à praia, às festas ou às praças neste final de ano porque estão doentes, lembre-se deles e, se puder, divida seu tempo com essas pessoas. Não digo que isso vá curar estas pessoas, mas fará que este momento seja melhor atravessado.

Desejo a todos, toda a saúde do mundo, paz, felicidade, e lembrem-se que as pequenas coisas que você fizer por outras pessoas, podem ser pequenas apenas para você.
A reação em você de prover um pouco mais de felicidade as pessoas, é algo que nem com milhões de palavras eu poderia descrever, então sugiro que experimente.

Taxonomia (do Grego verbo τασσεῖν ou tassein = "para classificar" e νόμος ou nomos = lei, ciência, administrar), foi uma vez, a ciência de classificar organismos vivos (alfa taxonomia). Mais tarde a palavra foi aplicada em um sentido mais abrangente, podendo aplicar-se a uma das duas, classificação de coisas ou aos princípios subjacentes da classificação. Quase tudo - objectos animados, inanimados, lugares e eventos - pode ser classificado de acordo com algum esquema taxonômico. Fonte: Wikipédia

A inteligência da segregação e classificação já faz toda a diferença em nossa vida.

Minha Adorável Semente

Durante os momentos em que os jogos desta copa do mundo correram, posso dizer que muitas coisas aconteceram, finalizei assuntos, idéias e projetos, o Brasil não ganhou a copa, e eu não me interessei pelo restante dos jogos, até ai tudo dentro da normalidade a que estou acostumado.

Mas algo não passou sem perceber... uma coisa posso dizer que foi diferente de tudo, diferente de todas as outras copas do mundo ou mesmo diferente do meu estado de espírito natural, foi uma semente que plantei.

Consegui fertilizantes, consegui terra fértil, consegui água e luz do sol. Não cavei, apenas depositei o fruto na terra, assim como acontece na floresta.

Só anseio para que a semente, a linda semente se livre do fruto, coloque suas raizes na terra em que preparei e surja como um carvalho... minha adorável semente.

Somos Gotas de Orvalho.

Anjo, me lembro de conhecer você de uma forma não convencional, você era tão parecida comigo, mesmos pensamentos, mesmos gostos, um sorriso capaz de dissolver camadas infinitas de gelo e uma voz tão doce que para mim era algo anestesiante. Hoje de manhã me deparei com duas gotas de orvalho que amanheceram por razões inexplicaveis lado a lado em uma folha do jardim.
Então entendi... alí estávamos nós... perto demais um do outro, loge demais para estarmos juntos. Muitas vezes o sentimento é algo profundo demais para ser expressado. Somos, eu e você como duas gostas de orvalho.
Tudo é apenas uma questão de tempo, logo virá o sol, logo desapareceremos, dissolvidos no ar, separados para sempre. Até lá aqui estou, tão perto de você, vendo cada tênue linha do seu rosto, mas longe demais para estar contigo. Talvez o tempo mude, talvez o vento venha, talvez um de nós dois caia da folha e desapareça antes mesmo de tentarmos... ou talvez esse mesmo vento nos una, e passaremos a ser apenas um, e estaremos juntos, felizes enfim. Até que venha o sol e nos traga o destino inevitável. Até lá, anjo, seu sorriso, seu olhar e sua voz, me mantém inerte... extasiado... feliz por ter você por perto.

Vivendo na Lua

Nós do blog nos juntamos certamente para discutir um tema interessante. Sobrevivência na Terra.

Entre outras risadas e migalhas de biscoitos, o insight veio (ele costuma vir sempre mesmo).

"E se fosse possível criar o ambiente lunar em laboratório? O desafio seria simplesmente criar um organismo geneticamente modificado que se adaptasse de forma natural a esse ambiente. Depois disso um mapeamento de DNA, algumas comparações de cromossomos e BINGO! Temos o segredo para o início do desenvolvimento de vida na Lua!"

Ok, isso foi motivo de algumas risadas... até porque ele tem esse lado criativo muito elevado, e quando ele se empolga tem um ar meio insano.

Mas agora a noite estou pensando a respeito e quase concordo com as expectativas dele. Penso até que, se pensamos isso provavelmente alguém do centro espacial americano já deve ter pensado... e isso deve estar sendo desenvolvido nesse exato momento. Aguardem, essas missões espaciais não são apenas para "catar pedra da lua".

Os que duvidam, aguardem.

O Cálculo da Teoria do Caos

Ultimamente estudo a teoria do caos. Entre as nuances matemáticas, percebi que em alta escala matemática, poderíamos definir alguns níveis de classificação do movimento caótico.

Seria ridículo tentar prever ou controlar o caos, uma vez que a teoria conceitua algo não controlável. mas, e se encontrássemos uma forma pontual de calcularmos as tendencias caóticas?

Estou pensando sobre isso a algum tempo... Talvez encontremos uma solução interessante dentro de alguns anos.

Isso seria interessante... publicaria um livro com o seguinte título: O cálculo da Teoria do Caos.